Corrida: marketing político e eleitoral – Parte III

Cláudio Cordeiro

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As Eleições já começaram com a Pré Campanha e como faremos para obter a atenção do eleitor e principalmente o seu voto?

O desafio maior nesse pleito será o de destacar a mensagem do candidato aos milhares de eleitores que são diariamente bombardeados com mensagens publicitárias.    Ainda dentro de uma atmosfera pesada e negativa que assola a política nos últimos tempos, será um desafio brutal, exceto para aqueles que já vem fazendo o seu dever de casa pós eleição ou mesmo aqueles que já estão engajados na pré campanha com profissionais no assunto.

Então, diante dessa poluição de informações, teremos que otimizar os recursos e ainda o tempo, pois a busca do eleitor se dará através das mais variadas estratégias em relação ao candidato e em relação ao ON  e o OFF.

A melhor estratégia será ampliar o corpo a corpo, organizando reuniões, comícios, carreatas, passeatas e mutirões, formando representantes que possam reverberar o mote que está entranhado na espinha dorsal da campanha, através de lideranças, família, coordenadores e gerentes de equipe.

Na comunicação de rua é permitido  a realização de propaganda sonora por meio de autofalantes ou amplificadores de som entre as 8h e 22h.    Nas vias públicas, estão permitidas bandeiras e mesa para distribuição de material, mas desde que não atrapalhem os pedestres ou o trânsito e nos formatos legalmente permitidos.  Nos carros estão proibidos os envelopamentos, apenas adesivos perfurates nos vidros traseiros ou adesivos normais nas laterais, também obedecendo a legislação em relação ao tamanho e aplicações.

Faz-se necessário a criação de um conjunto de estratégias que só um consultor político poderá aplicar e administrar pra colher os resultados positivos necessários para o êxito nessa corrida eleitoral.

Outra coisa importante é a logística da majoritária /proporcional em relação a área de atuação e em relação a estratégia de comunicação.

Eu já tenho falado em artigos pretéritos, mas gostaria de reafirmar, pois tem gente que diz que vai ser eleito apenas pela internet, eu acredito que é muito difícil, só pela internet ninguém se elege.   Agora eu pergunto, dá pra se eleger sem internet, também acho difícil.

Usar a internet, exige uma estrutura, de monitoramento de interatividade para praticar o que se chama de ativismo digital, aderindo aos movimentos, respondendo, formando conceitos, e isso exige equipes tanto presencial como remota trabalhando na campanha, assim temos que maximizar os recursos nos investimentos corretos.

Outrossim, temos que saber usar e dosar todas as mídias e oportunidades que a nova legislação nos oportuniza e acima de tudo fazer com muita criatividade, técnica, e sobre tudo com o uso da verdade.

Cláudio Cordeiro

Consultor Politico ABCOP

Presidente SINAPRO/MT

Advogado

Membro ALAP

Diretor da Gonçalves Cordeiro