O 20º Festival Mundial de Publicidade de Gramado, promovido pela Associação Latino-Americana de Agências de Publicidade (Alap) no Rio Grande do Sul trouxe à tona a realidade das agência de propaganda em todo o planeta: é preciso estar pronto para mudanças.

O evento, que teve a participação de mais de 2.500 pessoas de todo o país debateu o tema “Ou você muda. Ou mudam você”. De acordo com o presidente do Sinapro-MT Cláudio Cordeiro, o segmento das agências de propaganda exige, mais do que nunca, criatividade. “A Fenapro, em parceria com outros órgãos está buscando fomentar um novo modelo de negócio para as agências de propaganda. Precisamos voltar a sermos reconhecidos como importantes, como agentes de fortalecimento e valorização de produtos, marcas e conceitos.”

Cordeiro ressalta que antes, os clientes e os veículos enxergavam no publicitário alguém que fazia a diferença, que pensava, que dava um norte, que valorizava o serviço, porque ele que criava a identidade da empresa, do produto. “Hoje as empresas não nos valorizam dentro desse triângulo que é anunciante, agência e veículo. Existe muita disputa e pouco respeito.”

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A solução, debatida em Gramado seria uma necessidade urgente para as agências de propaganda: reinventar o negócio a partir de um novo modelo que toma como base as agências full service. “Hoje a agência, precisa de fazer assessoria de imprensa, fotografia, produzir vídeos, algumas coisas que antes eram proibidas, mas agora o Conselho de Normas Padrão já entende ser necessário, inerentes à nossa profissão”

Para o presidente do Sindicato das Agências de Publicidade, é imprescindível valorizar a atuação profissional. “Como que a gente vai medir o valor financeiro da criatividade. A gente precisa mostrar ao cliente que ele deve pagar bem pela ideia e expertise que encontra na agência, devemos fomentar isso no mercado.”

Isso somente será possível, segundo Cláudio Cordeiro, com a união da categoria. “Importante agora, mais do que nunca, é união. Temos de conversar entre a gente, buscar no mercado o que dá certo em nosso estado porque temos agências de todos os portes em Mato Grosso. Precisamos saber o que serve para a pequena, média e grande e essas informações, tanto da capital, das cidades polos e do interior vai possibilitar ao Sinapro e Fenapro nos auxiliar para chegarmos a um novo modelo de negócio.”

 

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