Corrida: marketing político e eleitoral
Cláudio Cordeiro
Com início da pré campanha, começa a primeira batalha para que o político consiga atravessar os desafios impostos nessa guerra que se chama Eleições 2016.
Como todos já sabem a mini reforma trouxe algumas mudanças para esse pleito que beneficiam diretamente quem já está no poder e amarra ainda mais quem está com a pretensão de colocar seu nome pela primeira vez para competir nessa corrida.
O consultor político terá um papel decisivo nessas eleições, pois de uma vez por todas, a expertise, o knowhow, o conhecimento técnico e científico, além é claro da E X P E R I Ê N C I A farão toda a diferença.
Todo o exercício necessário para participar dessa corrida tem seu começo bem antes do tempo estabelecido pelo TRE que é de 45 dias, sendo 35 dias para Rádio e TV.
A organização e planejamento farão que pelo menos 70% da verba gasta, seja bem administrada, pois nesse percurso aparecem obstáculos não calculados a todo momento.
Neste pleito, volto a dizer, o seu diferencial é a “expertise” em conteúdo relevante, em pesquisa e muita “sola de sapato”.
Com a proibição do financiamento eleitoral por pessoas jurídicas e os novos limites de gastos nas campanhas eleitorais, o jurídico e a contabilidade farão ainda mais a diferença, podendo ser uma das áreas mais usadas.
Como já sabemos também, os eleitores querem qualquer coisa, menos falar e escutar sobre política, principalmente pelos últimos episódios que temos visto recentemente. Acredito que a abstenção, votos brancos e nulos vão ser os vencedores dessas eleições, salvo se acontecer um milagre.
Com tudo isso teremos que trabalhar de forma estritamente segmentada. Tanto para o majoritário quanto ao proporcional para otimizar a falta de recursos e tempo.
A televisão /rádio ainda continuam sendo a bola da vez. Vídeos e posts para o digital terão papel importantíssimo, porém tenho visto que há pouquíssimos profissionais nessa área.
O Marketing Digital é coisa de gente grande e nem de longe pode ser feito por pessoas despreparadas. O digital ganha força, porém repito, o conteúdo, a segmentação são preponderantes para o engajamento.
Acredito muito que as pesquisas “qualitativas” também serão as campeãs, pois medem a motivação de um grupo em compreender e interpretar determinados comportamentos, a opinião e as expectativas dos indivíduos de uma população, assim, a pesquisa “qualitativa” é exploratória, e não tem o intuito de obter números como resultados, mas insights que farão toda a diferença para a tomada de decisão correta em todos os pontos da campanha eleitoral.
Como faremos então para obter a atenção desses eleitores?
Como destacar uma mensagem entre os milhares de impactos publicitários que uma cidade recebe por dia ?
Como comunicar nessa poluição de comunicação ?
Como otimizar os recursos de comunicação ?
Enfim, como conquistar o eleitor ?
Cláudio Cordeiro – Consultor Político ABCOP, Presidente Sinapro/MT, Diretor Gonçalves Cordeiro